Como as redes sociais, os serviços de trocas de mensagens e os sites especializados estão sendo usados pelos brasileiros em busca de casos extraconjugais.
As mulheres se contentam em trair apenas no ambiente online.
Já os homens desejam levar a relação virtual para o encontro tradicional
Claro, assim como no mundo real, nem tudo o que cai na rede (virtual, no caso) é peixe. “Quando fiz o cadastro, achei um pouco estranho, parecia que estava buscando uma agulha em um palheiro”, diz a administradora paulistana P., 29 anos, casada há três. “Chegava muito recado de gente estranha, coisa mal escrita.” Foram três semanas de buscas até encontrar um rapaz solteiro, mas disposto a viver uma aventura sexual sem compromissos.
“Uso o site só quando estou me sentindo sozinha ou desconfiada de que meu marido esteja me traindo”, afirma. P. é a típica mulher infiel, de acordo com o perfil traçado pela antropóloga Mirian Goldenberg, autora de “Por Que Homens e Mulheres Traem”. “Para elas, pular a cerca se faz necessário por vingança ou compensação de faltas do marido (falta de atenção, falta de carinho, falta de diálogo)”, diz Mirian.
As diferenças de gênero se refletem também no perfil de relacionamento que homens e mulheres desejam quando se envolvem em casos extraconjugais. Elas muitas vezes se contentam com o bate-papo online.
Eles têm mais interesse em fazer o contato virtual evoluir para as vias de fato. “Eu começo uma relação na rede interessado em trazê-la para o mundo real”, afirma o engenheiro carioca J., 53 anos, casado há 27 e traidor contumaz desde muito antes do advento das redes sociais. Há seis meses, ele resolveu experimentar os serviços de um site para casados para incrementar suas possibilidades de pular a cerca e aprovou. “As pessoas estão ali buscando a mesma coisa. Fica mais fácil.”
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https://istoe.com.br/191181_INFIDELIDADE+NA+INTERNET/